domingo, 26 de julho de 2009
Capítulo 4 – O ancião conhecedor.
Capítulo 4 – O ancião conhecedor.
Chegando lá notei que a anti-gravidade parecia haver acabado no momento em que pus os pés no chão, logo visualizei um senhor de idade, portava uma longa barba, mostrava ser sábio por sua postura séria e digna. Me dirigi à ele:
- Por favor senhor: Pode me dizer onde me encontro?
- Você está em Chamtyn – Disse ele com uma expressão de indiferença. – É um dos quatro planetas que estão mais adiantados tecnologicamente no universo em que vivemos, se não sabes disto é um mero ignorante, e se quer saber mais não lhe devo explicações ignóbil homem.
Fiquei assustado com aquelas ameaças, é muito claro que eu não sabia de nada daquilo, o homem estava nervoso com meu desconhecimento. Não me deixei abater e comecei a olhar aos arredores, era uma cidade gigante, toda metalizada. As pessoas andavam de um lado para o outro, eram muito grandes, cerca de 2 metros de altura, com exceção da pessoa com a qual eu travara conversação, ele era baixo. De forma insistente decidi continuar a conversa:
- Por quê o senhor é diferente?
- Por quê queres saber estas coisas homem infernal?
- Creio que nunca entenderia se contasse o que me ocorreu, sou de outro planeta, e passando por um horrendo túnel me tele-transportei para este. – Disse eu procurando explicações de sua parte.
- Também vieste do mesmo planeta que eu! – Disse o velho com olhos arregalados como duas laranjas. – Meu querido filho, vou te contar uma história a qual deve possuir algum conhecimento: Na terra há uma lenda chamada “Lenda do Camaracita passageiro”, é um acontecimento verídico. O conto é distorcido pelos habitantes, na realidade a porta de passagem abre-se a cada mês do ano terrestre, uma porta muito brilhante, Zeus da morte nos chama de forma hipnótica para entrar, nos acompanha através das armadilhas mortais, para que morramos na passagem. Assim ele ganha prestígio e consideração entre os seus condescendentes. Há muito tempo vivo neste planeta, quase me esqueço de quanto... – Fez uma pausa para pensar e prosseguiu – Talvez dez anos...
- Nunca tentou voltar?
- Não! – Gritou ele furioso – É impossível, não há maneiras de fazer isto. É claro que estou enganado, há uma forma de voltar, mas vejo que não há muitas possibilidades de que isto ocorra... Somente poderíamos sair daqui se acharmos a outra metade da pedra sagrada, que se encontra submergida nas lamacentas águas verdes do túnel. Veja minha metade – Falou ele pegando um pedaço de pedra de uma bolça de couro.
- Veja isto – Falei mostrando minha parte da pedra – Seria esta pedra?
- Claro, claro! – Emotivamente falou o ancião – É este mesmo, há um horário correto para ajuntarmos as pedras, deve ser no auge da noite, assim que unirmos os dois pedaços uma nova porta irá se abrir. É a porta amarela, e assim retornaremos à terra.
Chegando lá notei que a anti-gravidade parecia haver acabado no momento em que pus os pés no chão, logo visualizei um senhor de idade, portava uma longa barba, mostrava ser sábio por sua postura séria e digna. Me dirigi à ele:
- Por favor senhor: Pode me dizer onde me encontro?
- Você está em Chamtyn – Disse ele com uma expressão de indiferença. – É um dos quatro planetas que estão mais adiantados tecnologicamente no universo em que vivemos, se não sabes disto é um mero ignorante, e se quer saber mais não lhe devo explicações ignóbil homem.
Fiquei assustado com aquelas ameaças, é muito claro que eu não sabia de nada daquilo, o homem estava nervoso com meu desconhecimento. Não me deixei abater e comecei a olhar aos arredores, era uma cidade gigante, toda metalizada. As pessoas andavam de um lado para o outro, eram muito grandes, cerca de 2 metros de altura, com exceção da pessoa com a qual eu travara conversação, ele era baixo. De forma insistente decidi continuar a conversa:
- Por quê o senhor é diferente?
- Por quê queres saber estas coisas homem infernal?
- Creio que nunca entenderia se contasse o que me ocorreu, sou de outro planeta, e passando por um horrendo túnel me tele-transportei para este. – Disse eu procurando explicações de sua parte.
- Também vieste do mesmo planeta que eu! – Disse o velho com olhos arregalados como duas laranjas. – Meu querido filho, vou te contar uma história a qual deve possuir algum conhecimento: Na terra há uma lenda chamada “Lenda do Camaracita passageiro”, é um acontecimento verídico. O conto é distorcido pelos habitantes, na realidade a porta de passagem abre-se a cada mês do ano terrestre, uma porta muito brilhante, Zeus da morte nos chama de forma hipnótica para entrar, nos acompanha através das armadilhas mortais, para que morramos na passagem. Assim ele ganha prestígio e consideração entre os seus condescendentes. Há muito tempo vivo neste planeta, quase me esqueço de quanto... – Fez uma pausa para pensar e prosseguiu – Talvez dez anos...
- Nunca tentou voltar?
- Não! – Gritou ele furioso – É impossível, não há maneiras de fazer isto. É claro que estou enganado, há uma forma de voltar, mas vejo que não há muitas possibilidades de que isto ocorra... Somente poderíamos sair daqui se acharmos a outra metade da pedra sagrada, que se encontra submergida nas lamacentas águas verdes do túnel. Veja minha metade – Falou ele pegando um pedaço de pedra de uma bolça de couro.
- Veja isto – Falei mostrando minha parte da pedra – Seria esta pedra?
- Claro, claro! – Emotivamente falou o ancião – É este mesmo, há um horário correto para ajuntarmos as pedras, deve ser no auge da noite, assim que unirmos os dois pedaços uma nova porta irá se abrir. É a porta amarela, e assim retornaremos à terra.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário